Presidente da Argentina Javier Milei condena aposentados à miséria com plano de ajuste cruel

Divulgado em 13/04/2025 - 14:00 por portoferreirahoje*

Sob o governo de Javier Milei, os aposentados e pensionistas da Argentina enfrentam um cenário de desespero. O plano de ajuste econômico, que cortou benefícios e congelou reajustes, está aprofundando a pobreza e lançando milhares de idosos na indigência. Sem alternativas, grupos de aposentados mantêm um ritual de resistência: toda semana, marcham até o Congresso Nacional, em Buenos Aires, para exigir dignidade.


 "Estamos sendo tratados como lixo. O que era para ser nossa segurança virou um pesadelo", desabafa Rosa Martínez, 72 anos, que depende exclusivamente de uma pensão reduzida pelo governo. Como ela, milhões veem seus rendimentos evaporarem diante da inflação galopante e da falta de reajustes significativos.


O ajuste que penaliza os mais vulneráveis

O pacote econômico de Milei, alinhado a políticas de austeridade radical, retirou subsídios e modificou a fórmula de atualização das aposentadorias, corroendo seu poder de compra. Dados oficiais indicam que 6 em cada 10 aposentados já vivem abaixo da linha da pobreza, e o número só cresce. Organizações sociais alertam que, sem medidas emergenciais, a crise pode se transformar em uma catástrofe humanitária.


 "É inaceitável que quem dedicou a vida ao trabalho agora precise escolher entre comer e comprar remédios", denuncia Carlos Gutiérrez, dirigente da Central dos Trabalhadores Argentinos (CTA).


Protestos e repressão

Os atos semanais em frente ao Congresso têm sido o palco de revolta. Na última quinta-feira (11), a polícia reprimiu manifestantes com gás lacrimogêneo, num ato que viralizou nas redes sociais. O governo, no entanto, segue inflexível, argumentando que os cortes são "necessários para salvar a economia".

Enquanto isso, aposentados como Rosa seguem na luta. "Não vamos calar. Se o presidente não nos ouvir, a rua será nossa voz", diz, segurando um cartaz com os dizeres: "Milei, você também vai envelhecer."

*Fontes: Clarín, La Nación  - texto produzido com auxílo de IA