Maioria dos Deputados Federais rejeitam taxação de grandes fortunas; confira votação
Divulgado em 31/10/2024 - 19:28 por portoferreirahoje*
A Câmara dos Deputados rejeitou a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF) e, com isso, concluiu ontem a segunda etapa da regulamentação da reforma tributária. A taxação foi proposta pelo Psol dentro do projeto de lei que cria o comitê-gestor do futuro Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).
O projeto estabelece as regras de funcionamento desse comitê e também de transição para o novo regime, como a distribuição dos recursos entre Estados e municípios.
O principal embate em plenário foi a emenda do Psol para criar o Imposto sobre Grandes Fortunas, rejeitada por 262 votos a 136. A proposta era taxar em 0,5% ao ano os patrimônios de R$ 10 milhões a R$ 40 milhões, em 1% aqueles entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões e em 1,5% as riquezas maiores do que R$ 80 milhões.
A iniciativa recebeu apoio apenas dos partidos de esquerda: Psol, PSB, PT, PCdoB e PV. PSD, MDB, Republicanos e Podemos, da base governista, e o PL e o Novo, de oposição, votaram contra a cobrança dos milionários e bilionários. A federação União/PP/PSDB/Cidadania/PDT/PRD/Solidariedade liberou por divergências internas.
Se a proposta fosse aprovada, aceleraria a para redução do imposto de renda na fonte dos trabalhadores que ganham entre R$ 3 mil e R$ 5 mil, com as modificações na tabela de IR na Fonte dos trabalhadores, aumentando um pouco a renda dos assalariados que ganham menos de R$ 5 mil mensais.
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*Fontes: www.poder360.com.br evalor.globo.com