Clima e Tempo: veja qual é a previsão de chuva para dezembro de 2023

Divulgado em 09/12/2023 - 13:00 por portoferreirahoje*

A meteorologia aponta que até o fim de 2023 não haverá mudanças bruscas no clima no Brasil. A previsão para a região Sul — onde estão as áreas mais afetadas por eventos extremos de chuva no ano de 2023 —, ainda são previstas chuvas acima da média nos estados do Paraná e Santa Catarina. Os volumes devem atingir 180 milímetros nessas regiões, indica o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

 

Por outro lado, a perspectiva é que o centro-sul e sul do Rio Grande do Sul tenha chuvas "próximas ou ligeiramente abaixo da média" até o fim do ano, enquanto os maiores volumes aconteçam nas metades norte e oeste.

Mesmo com o fenômeno climático El Niño em seu pico de intensidade neste mês de dezembro, a tendência não é de eventos extremos mais intensos do que os últimos, como os temporais no Sul e as ondas de calor pelo Brasil.

Na região Norte, a previsão é de chuvas próximas ou abaixo da climatologia de dezembro em boa parte da região, com destaque para o oeste do Amazonas, leste do Pará e Tocantins. Além disso, grande parte da Região Nordeste, segundo o Inmet, terá o mesmo prognóstico, com volumes previstos inferiores a 200 milímetros.

Outro destaque do instituto é o leste do Nordeste, onde continuará o período seco, que é normal e dentro dos padrões para esta época do ano, quando os acumulados de chuva não ultrapassem os 100 milímetros.

Em grande parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste, a previsão indica chuvas acima da média e chuvas mais regulares, com volumes que podem superar os 300 milímetros em áreas de Mato Grosso, Goiás, centro-sul de Minas Gerais, nordeste de São Paulo e sul do Rio de Janeiro.

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No norte dos estados de Goiás, Minas Gerais e Espírito Santo, as chuvas previstas continuarão abaixo da média, com volumes inferiores a 200 milímetros.

Porém com as temperaturas mais altas e maior umidade, a frequência de temporais gerados pelo calor e umidade pode aumentar. A Metsul Meteorologia pondera que essas condições podem provocar altos volumes de chuva localizados em curto período de tempo com risco de vendavais.

Neste mês de dezembro, o El Niño está em seu pico de intensidade que deve durar até janeiro de 2024. Com isso, 2023 pode se tornar o mais quente da história, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), agência especializada da ONU.