Uranio Bonoldi: Inteligência emocional para líderes e gestores

Divulgado em 28/11/2020 - 08:30 por portoferreirahoje*

Uma das habilidades mais desejadas do mercado de trabalho, a inteligência emocional, pode ser definida como a característica de reconhecer e entender as próprias emoções e as das outras pessoas, a fim de administrá-las e, assim, alcançar o objetivo proposto - que pode ser desde um aumento da carga de trabalho a uma resolução de conflito com a família.

De acordo com pesquisa divulgada pela Capgemini, empresa de serviços de consultoria, tecnologia e terceirização, para 74% dos executivos seniores e 58% dos colaboradores não executivos que participaram do estudo, em breve, será impossível contar com funcionários sem esta competência - ainda de acordo com o estudo, a estimativa é de que a procura por essa soft skill seja pelo menos seis vezes maior do que é atualmente.

Quanto aos líderes e gestores, muitos ainda precisam se adaptar a esse novo mercado de trabalho, sendo eles mesmos, importantes personagens para que a inteligência emocional seja colocada em prática dentro da empresa, servindo como exemplo para seus colaboradores e estimulando a resolução de conflitos, a empatia e a clareza na comunicação dentro do ambiente de trabalho. 

Para Uranio Bonoldi, gestor de empresas e professor especialista em tomada de decisão da Fundação Dom Cabral, "líderes devem saber orientar e dialogar de forma saudável, olhando não apenas para a produtividade, mas também para o bem-estar do funcionário, afinal, um trabalhador sob estresse produz menos e comete mais falhas do que aquele que está bem emocionalmente".

Portanto, a preocupação em contratar novos colaboradores que saibam lidar melhor com as emoções, precisa ser a mesma para que os líderes e gestores também saibam tomar boas decisões.

"Desenvolver a inteligência emocional em um cargo de liderança permite observar com mais atenção o comportamento dos colaboradores e perceber suas nuances comportamentais, podendo assim valorizar as individualidades de cada um, destacando seus pontos fortes e ajudando a melhorar aquilo que não vai muito bem", comenta Uranio.

Com o mercado de trabalho cada vez mais dinâmico e exigente, as empresas que prezam por profissionais que trabalham consistentemente em direção aos seus objetivos sem deixar de lado a saúde mental, são as mais promissoras.

"É preciso estar em um ambiente saudável, que estimule a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional de todos os parceiros. Líderes motivados geram colaboradores motivados - o que significa maior aproveitamento do tempo durante o expediente, melhor relacionamento com a equipe e mais disposição para encarar os desafios do dia a dia profissional", completa o especialista.

Sobre o autor

Uranio Bonoldi atua como executivo e também como professor para turmas de MBA na Fundação Dom Cabral, é palestrante e escritor. Possui longa experiência executiva em cargos de alta gestão, especialista em tomada de decisão, carreira e negócios. Na Fundação Dom Cabral ministra aulas para executivos sobre poder e tomada de decisão. https://www.uraniobonoldi.com.br

 

*Por  Mariana Mimoso <mariana.mimoso@digitaltrix.com.br>target="_blank">mariana.mimoso@digitaltrix.com.br> />