MELHORA AVALIAÇÃO DE RISCO DO MUNICÍPIO JUNTO À CAIXA ECONÔMICA FEDERAL

Divulgado em 24/05/2019 - 15:05 por portoferreirahoje

A Caixa Econômica Federal informou a Prefeitura de Porto Ferreira que a avaliação de risco do município foi elevada, passando do rating “F”, em janeiro de 2017, para “B-”, atualmente. Este resultado eleva o limite inicial de contratação de financiamento com a Caixa para o valor de R$ 30 milhões.

De acordo com a instituição, os principais apontamentos que elevaram a avaliação do município foram:

- Expressivo aumento de receita próprias, cobrindo 33,24% das despesas de custeio;

- Endividamento financeiro em patamar confortável à receita corrente líquida (RCL);

- Dispêndios com pessoal decrescentes no período, passando de 62,8% para 60,7% da RCL;

 - Ligeiro avanço do índice de investimentos, de 4,71% para 5,75%.

“Esta melhora na avaliação de risco do município é muito importante para a nossa gestão, pois permite a ampliação do crédito à disposição e, consequentemente, de investimentos em áreas essenciais. Parabenizo toda nossa equipe, principalmente ao trabalho da Secretaria de Fazenda, na pessoa do secretário José Carlos Ruiz”, comentou o prefeito Rômulo Rippa.

Como funciona?

Para que se efetive qualquer pedido de financiamento, a Caixa avalia a capacidade do ente público quanto ao pagamento da operação e realiza verificação de limites de crédito e da situação de adimplência junto aos órgãos reguladores.

Os riscos do tomador e da operação crédito são identificados e avaliados por meio de modelos e métodos baseados em critérios aceitos pelo mercado e validados interna e externamente, conforme o caso.

Quando o tomador de crédito é um ente federado, como os Estados, Distrito Federal e Municípios, a Caixa realiza avaliação por meio dos modelos de mensuração do risco de tomador de crédito específico para o segmento público, que é composto por módulos: organizacional, socioeconômico, cadastral e econômico-financeiro, e consideram os demonstrativos financeiros consolidados dos poderes Executivo e Legislativo.

A documentação contábil utilizada para o estudo do risco de crédito compreende os últimos exercícios financeiros, após consolidação da execução orçamentária e patrimonial dos poderes Executivo e Legislativo, com suas respectivas administrações diretas, fundos, autarquias, fundações e empresas estatais dependentes, cujos dados são obtidos por meio do SISTN (Sistema de Coleta de Dados Contábeis da Caixa), Siconfi (Sistema de Informações Contábeis e Fiscais do Setor Público Brasileiro) e Sadipem (Sistema de Análise da Dívida Pública, Operações de Crédito e Garantias da União, Estados e Municípios).

Por Cléber Fabbri – MTb 30.118 - Assessoria de Comunicação, Cerimonial e Eventos

Fonte: www.portoferreira.sp.gov.br/