Polícia Militar Ambiental de Pirassununga apreende redes, barco, motor, peixes e petrechos de pesca

Nos últimos dias a Polícia Militar Ambiental da Base Operacional da Polícia Militar Ambiental do 1º Pelotão PMA com sede em Cachoeira de Emas, distrito de Pirassununga/SP, realizaram operações que resultaram nas apreensões. 

Na quinta-feira (21) os policiais realizaram patrulhamento embarcado à jusante da Barragem da Usina ARATU do rio Mogi Guaçu, quase que na divisa como a cidade de Porto Ferreira/SP entre as regiões dos Ranchos do Santa Helena e Boa Vista I e II e lograram êxito em realizar mais uma grande apreensão de redes.

Embarcados, os policiais apreenderam 250 metros de redes que estavam dispostas nas vazantes do rio, nas chamadas lagoas marginais, locais onde os peixes escolhem para reproduzir, ficando muito expostos à ação dos pescadores predatórios, principalmente agora no período do defeso.

Também na “operação” foram apreendidos “covos” ou “bardo elos” como são chamados no mundo da pescaria, sendo que este tipo de armadilha é proibido. Todo o material foi levado para a sede do 1º Pelotão da PMA em Pirassununga/SP  e são destruídos.

Importante salientar que em cinco dias, nesta mesma região, foram apreendidos 375 metros de rede de emalhar destinadas à pesca predatória em período proibido. Os proprietários das referidas redes apreendidas no sábado (16) e na quinta-feira (21) estão sob investigação do serviço reservado da Polícia Militar Ambiental do Estado de São Paulo.

Desde que assumiu o comando da Base Operacional e o comando do 1º Pelotão PMA, o 1º Sargento PM Vanderson e o Tenente PM Ivo, respectivamente, deflagraram uma guerra contra a pesca irregular e predatória. Isto despertou atenção da população que então passou a realizar denúncias e os resultados estão sendo colhidos.

No final da manhã de sexta-feira (22) a Base Operacional recebeu denúncias de que em um Rancho à beira do rio, região conhecida como Matão I, região rural ao sudeste da cidade de Pirassununga, margeado pelo rio Mogi Guaçu, poderiam ser encontrados peixes e no rio, um barco com motor e petrechos utilizados em pescaria.

O Cabo PM Paskoski e o Soldado PM Somme seguiram para o local denunciado embarcados, enquanto que por terra seguiram com a viatura A – 01715 composta pelo 1º Tenente PM Ivo e os Cabos PMs Paiva e Godoy. Com a chegada dos policiais pelo rio, os suspeitos fugiram por uma mata fechada de difícil acesso. A mulher de um dos suspeitos assumiu como sendo de sua propriedade o barco e motor de 15 cavalos que estava no rio, bem como duas redes emalhadas de trinta metros cada uma e outros petrechos usados na caça. Desta forma, o alto de infração foi aplicado na mulher.

Dando continuidade na revista pelo local, os policiais encontraram e apreenderam dentro do Rancho 32 quilos de peixes das espécies nativas do Rio Mogi Guaçu, com indícios de terem sidos capturados recentemente. Os peixes foram apreendidos e outro auto de infração foi lavrado no valor de R$ 1.340,00 por pesca em período proibido.

Os peixes foram doados para o Asilo Nossa Senhora de Fátima, de Pirassununga. Os petrechos utilizados na pesca predatória e de caça foram apreendidos e serão destruídos no quartel do 1º Pelotão da PMAE em Cachoeira de Emas onde também a sede da Base Operacional da PMAE. O barco e o motor apreendidos foram levados ao local acima mencionado.

Ações e Apreensões nunca vistas

As ações adotadas pelo 1º Tenente PM Ivo, comandante do 1º Pelotão da PMAE e 1º Sargento PM Vanderson, comandante da Base Operacional da PMAE, com sede no Distrito de Cachoeira de Emas/Pirassununga/SP está surpreendendo pessoas que ao longo dos anos não mais acreditavam na Instituição, isto devido à falta de fiscalização.

Um fato inédito, nunca numa época de “defeso” ocorreram tantas ações como estão agora ocorrendo. Neste período já foram apreendidas três embarcações (canoas), três motores de Popa e centenas de metros de redes emalhadas em pesca predatória e petrechos para caça. O fato mais marcante foi quando um predador aposentado de um órgão ambiental foi surpreendido no rio (região do Gavião) a jusante do rio e ao ser enquadrado pela patrulha embarcada foi lhe pedido os documentos pelo 1º Sargento PM Vanderson, quando disse ao policial “nunca um policial me pediu documentação”, mas, o policial disse “nunca tinha pedido, agora está sendo”. A final desta abordagem, a embarcação (Barco) e o motor de Popa foi apreendidos e aplicadas as multas ambientais.

Denúncia

A Polícia Militar Ambiental de Pirassununga atende denúncias pelo telefone (19) 3565-1288.

Fonte e foto: www.reporternaressi.com.br